sexta-feira, 18 de junho de 2010

Conceito de Estado, Governo e Mercado e suas diferenças

De acordo com o texto, Estado é uma organização que comporta um grupo de indivíduo em um determinado território. Essas características não são suficientes para constituir um Estado, haja vista que há organizações com essas propriedades e, no entanto não constituem um Estado, apesar de exercer um certo poder sobre um grupo de indivíduos em um território definido. Para ser estado de acordo com a exposição feita no texto, é preciso além dessas características, como um grupo de indivíduos, um território, uma força organizacional, o que realmente define um Estado e a sua legitimidade.
Max Weber ainda enfatiza que “o que caracteriza o Estado é o monopólio do exercício legítimo da força em uma sociedade”. O autor também postula que, enquanto as outras organizações armadas, isto é, as máfias disputam entre si, pela força, o controle dos indivíduos e dos territórios, o Estado é diferente, porque está investida pela legitimidade para exercer sobre os indivíduos a força física.
Para Monstequieu, ao Estado cabe desempenhar as funções legislativas, executiva e judiciária, que são inerentes a ele. O autor ainda destaca que essas três funções devem ser desempenhadas por atores distintos. A função executiva ou governo é o que garante o cumprimento das decisões das outras funções e executa as políticas do Estado. O governo constitui-se de uma organização que garante a segurança interna dos indivíduos, “entendida como proteção de sua integridade física, liberdade e bens – e os protegem das agressões externas; também é o governo que exerce o poder de polícia do Estado, que vai da fiscalização do cumprimento das mesmas à punição dos infratores”.

No que diz respeito às relações entre mercado e Estado, esse movimento sofreu grandes transformações no decorrer da história, até chegar era moderna nas sociedades ditas capitalistas. Nesse decorrer de tempo, observou o surgimento de duas grandes referências ideológicas direcionadas da vida social e o que se convencionou a chamar direita e esquerda. Quando a direita se manifesta com maior vigor, e os mecanismos do mercado não tendo como estimular os investimentos privados, o desenvolvimento econômico e o bem estar social da sociedade, é natural que essa mesma sociedade procure preencher seus anseios com a esquerda e essa por sua vez, postula uma maior intervenção do Estado nos negócios de mercados e na vida social econômica das pessoas, com o objetivo de promover o crescimento econômico e o bem–estar da sociedade. Em resumo, a direita busca o investimento privado e a esquerda uma intervenção do Estado no mercado.

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